quarta-feira, 22 de julho de 2015

Livros de RPG - parte 1

Rolem iniciativa!

Livros, livros e mais livros...

...o que são, óh, os livros neste mundo cheio de tablets, notebooks, televisão e internet?

Resposta: São COOL!

Dragão: Como é? Seu machado causa 20d10 de dano?
Bárbaro:... é... tá no livro...
Dragão: Beleza, me mostra onde.
Bárbaro: Glup (engole em seco).

Sim. Na minha modesta opinião, chegará o tempo em que algo como ler um livro será, assim como no passado, um simbolo de uma nova hippie, onde as pessoas "descoladas" e "pra frentex" leram livros deixando de lado seus gadgets de ultima geração.

Se dúvida pense em coisas que foram consideradas bregas e obsoletas e voltaram hoje com uma nova roupagem: livros de colorir, sertanejo, Exterminador do Futuro, Xuxa... ok talvez não tudo.

Seja como for, livros são um bem cultural mundial, tudo mudou desde que o primeiro foi impresso e acho mais que correto falar sobre eles aqui. Ok. O fogo também foi uma grande invenção social mas não pretendo falar sobre... pensando bem acho que dá sim... esperem próximos artigos e você verão.

Uma coisa que não podemos deixar passar e dizer a importância do livro no RPG. Veja se você ataca um inimigo se você acerta e quanto de dano você causa pode ser visto no livro. Claro que apesar do livro, vocês podem adaptar certas regras, mas elas são necessárias por dois motivos: Primeiro, evita que o mestre do jogo tenha que inventar tudo do zero; e Segundo, é um apoio aos jogadores para evitar apelos e apelões que tiram a graça da partida!

Enfim,  aqui vai um pequeno artigo (que de tão pequeno), será divido em duas partes para que eu possa falar um pouco sobre cada livro que mais usei em jogos, tentando ser justo com todos.

Começando com...

1 - Dungeons&Dragons.


D&D: Primeiro passo com dragões vermelhos.

Ok. Agora vejam esse é por muitos considerado O PRIMEIRO RPG DO MUNDO!

Admito que não sei bem se isso é verdade. O RPG é um jogo de interpretação, com infinitas possibilidades de ações o que faz ele parecer muito com jogos do tipo "Policia e Ladrão" por exemplo. E claro também há os chamados Livro-Jogo que continham uma história e dependendo de sua escolha você ia de uma página a outra para ver o que acontecia.

Enfim, independente disso tudo D&D é sem dúvida um marco no RPG de mesa, sendo que sem dúvidas, foi a partir dele que este hobbie se espalhou conquistou e conquista cada vez mais jogadores. No clássico podemos ser cavaleiros, bárbaros, magos e tudo o mais que podemos imaginar da idade média. Na verdade mais legal que a idade média que ao invés de ser infestada de dragões, heróis e aventuras fantásticas, estava mais para pestilências, analfabetismo e escravidão.

Seja como for, D&D sempre está entre umas das mais citadas obras quando o assunto é RPG e evoluiu muito com o tempo. Hoje jogadores podem além de jogar com os livros, também podem colecionar figuras que representam seus personagens sendo uma mistura de RPG de mesa com tabuleiro e que, ao contrário de parecer mais complicado, é extremamente mais divertido.

(Ou você não acha que lutar contra um dragão e ter uma miniatura de dragão não seria muito louco?)

Para jogadores iniciantes D&D pode nos levar as terras verdes dos Elfos e Halflings, aos túneis Anões, as grande cidades Humanas, as florestas Bárbaras com seus Druidas e a templos divinos com seus Clérigos e Paladinos. Diversão garantida para fãs de Frodo e companhia.

2 - Vampiro: A Mascara e Lobisomem: O Apocalipse.

Vampiro: Aqui ninguém brilha, sorry Cedrico.

É quase impossível falar de Vampiro: A Mascara separado de Lobisomem: O Apocalipse.

Isso por que quando falamos de terror, cenários atuais, underground esses dois títulos saltam a ponta da língua. Em Vampiro: A Mascara, os vampiros existem no mundo, eles praticamente dominam o mundo passando seu legado de imortalidade aos que merecem (ou não) sempre respeitando A Mascara. A Mascara é o segredo dos vampiros, ou melhor, o segredo da existência deles!

Se você já assistiu Anjos da Noite 4 - O Despertar, vai entender a necessidade de tal segredo!

Aqui existem clãs de vampiro para todos os gostos (não, nenhum brilha), e aqui você pode lutar contra ou a favor de sua raça, ser um analista de sistema, detetive, ou padeiro... ora por que não? Aposto que um padeiro vampiro seria super sangue bom (Badum tizz).

Lobisomem: + Brutalidade - Adolescentes sem camisa.

Já em Lobisomem: O Apocalipse, você está na pele de um filho de Gaia, um filho da natureza que pode transformar-se em uma besta fera poderosa. Existem, assim como em Vampiro, clãs de lobisomens com objetivos próprios, folclore e religião. E um ponto alto entre ambos os cenários é justamente suas previsões apocalípticas.

Em Vampiro, eles temem (em sua maioria) o retorno dos Anti-Diluvianos, vampiros ancestrais que trariam trevas ao mundo enquanto que em Lobisomem, a entidade Wyrm que... também traria as trevas. Para jogadores iniciantes Vampiro e/ou Lobisomem são o melhor, do melhor do mundo, no mundo das Trevas.

3 - AÇÃO!!!

AÇÃO!!!: Pistolas, computadores e Hollywood.

AÇÃO!!! é um cenário que tive muito gosto de conhecer por um motivo simples.

Eu nasci nos anos 80, auge de heróis da testosterona como Arnold Schwarzenegger (Comando para matar), Silvester Stallone (Rambo), Bruce Willis (John Maclane), e Kurt Russel (Jack Burton em Os Aventureiros do Bairro Proibido), assim depois de conhecer AÇÃO!!! eu pude criar nos cenários do mundo moderno estes heróis da minha infância.

AÇÃO!!! permite criar Lutadores (como o Arnold), Sobreviventes (como o Maclane) ou hacker (como o Neo). Por essas e outras razões AÇÃO!!! pode ser para iniciantes no RPG um dos mais fáceis em interpretar já que se passa no nosso mundo moderno (ou no meu caso, nos anos 80).

Sim verdade, em Vampiro e Lobisomem também é possível jogar nos dias de hoje, mas acredite, há muita diferença. E o mais divertido, é possível, como todo bom RPG, mesclar esses cenários. Alguém ai já pensou em jogar Supernatural?

Sei que pode parecer que um herói de AÇÃO!!! pode não ser a principio um personagem tão poderoso quanto um vampiro, lobisomem ou bárbaro, mas não se engane, com a mecânica de pontos de ação, qualquer um pode lutar como um Snake Eyes, sobreviver como um Julius Rock e dominar o pedaço como um verdadeiro agente da MIB.

E na próxima, vou postar os dois próximos livros que acredito serem excelentes para iniciantes no RPG, ou para veteranos também oras.

E por hoje é só, dúvidas reclamações e opiniões, deixem um comentário.

Boa partida. 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

RPG - Por onde começo a jogar?

Comece pelo principio:


E chega o fim de semana. Você está cansado do trabalho/escola (ou ambos), está meio ocioso, sem saber o que fazer... e então você se lembra de um artigo que leu sobre um jogo que você pode jogar com vários amigos e atuar como um herói de uma aventura épica! Você procura o nome do jogo no seu histórico de navegação (e o apaga em seguida, por motivos que não discutirei) e encontra: RPG.

Você se anima, imagina como será a partida, quem vai chamar, se pede uma pizza ou sai pra comprar um salgadinhos. Você pega o telefone pra chamar a primeira pessoa e ai acontece...

...a dúvida aparece: Como começo a jogar?

Essa dúvida... é de mais de 8000!


Assim como tudo na vida que fazemos pela primeira vez, antes de jogar sua primeira partida é interessante você fazer alguns preparativos. Nada ostentoso, chato ou difícil. Por isso aqui vão os cinco primeiros passos para o jogador iniciante de RPG que queira que sua primeira vez seja a melhor! (PS: eu li está ultima frase e como ficou e digo, a maldade está em seus olhos, toma jeito).

Passo 1: Decida quem vai jogar.

Vou ser um bárbaro que monta um javali gigante.
Vou chama-lo de Porco-Aranha.


Você deve estar pensando: "Que horror! Eu achei que RPG era um jogo sem limites, que todos pudessem jogar e participar. Uivo, você mentiu para mim seu Orangotango desmamado!"

No que eu respondo que não, não menti. E apesar de parecer um, não sou Orangotango e já desmamei.

Veja, escolher quem vai jogar com você, quem você vai convidar é importante. Não é como se você se fechasse em um "Clube do Bolinha" que ninguém pudesse entrar, mas veja por esse ângulo: Imagine que você sente que deve chamar todos seus colegas de empresa pra jogar ok? Isso vai incluir seus amigos de escritório e colegas, mas também vai incluir aquele pé de break que vive te enchendo no trabalho. 

Entendeu?

Convidar algumas pessoas é escolher quem quer jogar com você e quem você se dá bem. Simplesmente chamar uma galera aleatória pode não render uma boa partida... ou pode. A variante é muito grande, pode dar incrivelmente certo, ou terrivelmente mal. Por isso como primeiro passo (ao menos na primeira partida) convide só quem você tem um bom grau de afinidade, quando pegar o gosto fica mais fácil animar os demais e você acaba tendo a oportunidade de ter ao menos uma coisa em comum com o chato do trabalho.

Passo 2: Escolha o gênero.

Gênero: qualquer um dá jogo. (Sim, até documentário).


Tão importante como com quem é saber o tipo de aventura que vocês querem jogar.

Já postei aqui falando sobre RPG e seus gêneros e citei alguns títulos famosos também. Como eu disse RPG não possui um limite de gêneros. Terror, ação, drama, comédia, romance e por ai vai... Escolher o gênero deixa mais fácil escolher o cenário e tipo de jogo que você quer e quais regras e livros você precisa ter e usar. Se vai ser um jogo rápido, apelativo ou mais pé no chão.

Em várias livrarias você pode comprar livros de RPG ou mesmo comprá-los online em formato PDF.

(PS: Os livros não são caros, e se você parar pra pensar que um único sistema pode te render INUMEROS jogos, vale muito a pena).

Passo 3: Monte a história (ou não).

História pronta X Inventada: As duas são boas.


Depois de escolher que tipo de jogo vocês querem jogar existem aventuras prontas em livros como Só Aventuras (do cenário TORMENTA, um cenário com o selo brasileiro), que possui cenários, diálogos e PdM´s prontos. (A propósito PdM é sigla para Personagens do Mestre, que são outros personagens não jogadores da partida).

Também existe a opção de você mesmo jogador ou mestre inventar uma história. Misturar idéias personagens e cenários e criar algo diferente. Por exemplo jogar com vampiros em um Japão feudal misturando terror com aventura e honra.

Seja como for antes de jogar é imprescindível que a história esteja pronta para não ter aqueles momentos desconfortáveis de silêncio enquanto o mestre tenta dar continuidade da história.

Passo 4: Faça os personagens.

Personagem: Se tem haver com a história, tá valendo.


Após gênero e história, cabe aos jogadores com ajuda do mestre montar seu personagem.

Aqui está uma das partes mais divertidas. Você cria seus personagens seguindo as regras descritas nos livros, escolhe que tipo ele vai ser e dá uma história para ele. Um personagem nunca deve ser um amontoado de pontos sem personalidade, isso por que se for assim em nada o RPG se diferencia de outros jogos. Você não precisa apenas controlar um personagem, mas vivenciá-lo.

Criar uma história a parte para seu personagem dá um toque as ações dos seus personagem e ajuda o mestre. Pense que você determina que seu personagem tem um gêmeo do mal. Vocês podem entrar em uma cidade e seu amigo ser preso, forçando os jogadores a libertar seu companheiro e lutar para limpar seu nome.

Por isso quando criar seu personagem não seja preguiçoso, pense que tipo de personagem você quer ter e interpretar e dê seu toque a história.

Passo 5: Escolha, ou seja, o mestre.

Mestre RPG: Equilibrado, Justo e, as vezes, Megalomaníaco.


Ser mestre de RPG é padecer no paraíso.

Por um lado você tem as regras do jogo e pode se quiser até ignorá-las ou quebra-las. (In)felizmente também é necessário uma boa dose de bom senso, justiça e equilíbrio. O mestre é o juiz da partida.

Cabe a ele decidir o que é ou não permitido no jogo durante a partida e deve interpretar todos os PdM´s que existem, ou seja, ora ele será a loira atraente da taverna, outra o ogro gigante fedido que quer comer vocês. Ao escolher o mestre (ou escolher ser o mestre) tenha em mente que é divertido tal qual ser um jogador, mas também exige responsabilidade!

E é isso. Basicamente esses são os primeiros passos para se jogar RPG. Claro que são coisas que a primeira vista parecem óbvias, mas na prática ajuda apontar uma direção quando se está prestes a começar algo novo não? E no próximo post vou falar um pouco sobre alguns títulos de RPG para que você, jogador/mestre, já entre com o pé direito nas suas futuras aventuras.

E por hoje é só, dúvidas reclamações e opiniões, deixem um comentário.

Boa partida.

Os vários cenários de RPG.

Guerra dos Gêneros:


Certa vez estava eu dizendo a um amigo, o qual não direi o nome (cof, cof... Igor... cof, cof), que ainda não tinha visto um gênero ou cenário que não se pudesse jogar. Depois de breve conjectura se seguiu a seguinte conversa:

Igor: Então dá pra jogar qualquer coisa?
Eu: Qualquer coisa.
Igor: Qualquer coisa?
Eu: Sim qualquer coisa.
Igor: Qualquer coisa?
Eu: ... é... qualquer coisa...
Igor: ...até BBB?
Eu: ...
...
...
...
...
...
Eu: É dá sim.

Você disse: Qualquer coisa?


E foi assim que aconteceu.

Naquele momento eu havia percebido que realmente, não encontrei nada que não pudesse ser adaptado para o RPG, mesmo BBB (gosto é gosto, fazer o que?). Assim sendo RPG pode agradar a praticamente qualquer tipo de pessoa ou jogador.

Quer terror? Vampiro: A Máscara.

Quer humor? TOON.

Quer aventura? Dungeons & Dragons.

Quer BBB? Procure um médico. (É brincadeira)

O RPG tem pra todos os gostos e tamanhos e vários sistemas de jogo diferentes como os fastplays do sistema 3D&T aos testes de cálculos de GURPS. É claro que nenhum dos livros de RPG são metodicamente fechados no seu próprio gênero. Por exemplo, o clássico Vampiro: Á Mascara, possui vários elementos de terror bem destacados como a necessidade de beber sangue, de se livrar de testemunhas e até mesmo de ter uma aparência aberrante monstruoso e animalesca. Entretanto nada impede que você possa utilizar as regras, o ambiente e personagens em uma aventura mais ação (Blade), cartunesca (Drácula Morto mas Feliz) ou mesmo dramática (Entrevista com o Vampiro), o céu é o limite!

Jogador: Mestre posso jogar com uma fada?
Mestre: Pode.
Jogador: Ai que mara!


Lembro de uma vez que fomos jogar um cenário genérico, usando o mapa da cidade, onde os jogadores seriam sobreviventes em um ataque zumbi. O começo foi digno de The Last of Us, com drama, apreensão e nenhuma arma indo para um cômico Dead Rising, com direito a usar um serrote (UM SERROTE!) como arma (cof, cof,... gasp... Fernando... cof, cof).

Assim, seja você um gótico das trevas, um amante de My Little Poney ou víciado em reality shows, você pode jogar RPG, escolher o sistema e passar um tempo de risadas, emoções e divertimento com seus amigos, familiares, namorado(s) (as) (vai sabe né?!).

Um arqueiro lutando em uma ilha voadora contra robôs. 
Diversividade de gênero é isso.

Então antes de você riscar o RPG como uma atividade que você pode interagir e dar boas risadas, pesquise um pouco sobre cenários, siga a Taverna do Uivo, pergunte a um jogador como adaptar aquele filme/série que você gosta e se divirta.

E por hora fico por aqui. Dúvidas, reclamações e opiniões, fiquem á vontade para comentar.

Boa partida.

sábado, 4 de julho de 2015

O que é RPG?

Dados, papéis, dragões e masmorras:


Imagine que você está em uma caverna.

Imagine agora que você vê ao longe uma criatura, um réptil de aproximadamente 15 metros, asas de couro, escamas vermelho sangue. Um Dragão.

Imagine que o dragão desperta, ele te encara como se quisesse saber o que você está fazendo ali e se você tem gosto de Tofu ou Bacon..

O que você faz?

Olá senhor dragão... o que? Ladrão, eu? Não o senhor está enganado, sou o Cleiton o senhor me contratou pra limpar o covil lembra?

Em um dia comum você correria... ok em um dia comum você não estaria na caverna de um dragão... bolas em um dia comum NÃO HAVERIAM DRAGÕES! (e não, a Gretchen não conta).

Mas hoje não é um dia comum, é um dia de jogar RPG.

RPG em uma sigla para Role Playing Game, ou em tradução livre, um jogo de interpretações de papéis. Sim em RPG você deve interpretar um personagem (normalmente um aventureiro) que deve solucionar um mistério, salvar uma princesa ou (por que não?) MATAR UM DRAGÂO.

Em resumo você cria um personagem que deve viver uma aventura. É claro que no RPG não se resume a cenários medievais com princesas, castelos, magos, doenças e analfabetismo, pelo contrário, o RPG é um jogo dinâmico e provavelmente o mais maleável do mundo. Isso acontece por que existem vários cenários, histórias e conflitos em todo tipo de época, desde a pré-história, onde podemos caçar dinossauros até um futuro distante onde podemos manusear sabres de luz, ter membros robóticos e a voz sinistra do James Earl Jones.

Seja um mago lançando magia com runas antigas... ou usando um tablet pra ver seus e-mails... tanto faz.

Apesar de tudo isso, chamar o RPG de jogo é um tanto... hmm... impreciso. Veja, num jogo você ganha ou perde, ou um dos participantes ganha e os demais perdem, no fim sempre há um vencedor(es) e perdedor(es). No RPG não funciona assim. Uma excelente comparação pode ser vista no Módulo Básico - Tormenta RPG (Autores: Gustavo Brauner, Leonel Caldela, Marcelo Cassaro, Rogerio Saladino, Guilherme Dei Svaldi e J. M. Trevisan), que diz que o RPG é como um filme, você vê vilões e heróis lutando, mas tudo que quer é se divertir.

E esse é o intuito de jogar RPG: se divertir.

Nem mais, nem menos.

É verdade que vários (se não todos) os jogos do mundo são para isso, mas RPG tem um que a mais de liberdade. Na situação que citei lá em cima descrevi um personagem em uma caverna com um dragão, o bicho acorda e eu pergunto: O que você faz?

E o aventureiro (jogador) escolhe a sua ação. Pode ser desde: "Eu ataco o Dragão", " Eu fugo do Dragão" até um "Eu jogo um charme no Dragão".

Entrar no clima. Você está fazendo isso certo.

Vale tudo e muito mais. É claro que existem certas regras, mas vamos falar delas em outros artigos mais a frente. Por hoje é só, espero que tenham gostado da explicação.

Até a próxima e boa partida!

Créditos as imagens:
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